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São Paulo

The Coffee Traveler by Ensei Neto

ORIGEM

Percorrendo o Caparaó

Daniel Kondo

A região da hoje denominada Matas de Minas, anteriormente Zona da Mata, é composta por um grande número de municípios, destacando-se na produção de cafés aqueles que estão nas encontas da Serra do Caparaó.

Para se ter uma idéia de como essa serra pode mostrar belas surpresas, basta lembrar que é ali que está o Pico da Bandeira, que foi durante muitos anos o ponto culminante do Brasil.

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A Serra do Caparaó apresenta um arquitetura muito diferente da, por exemplo, Serra da Mantiqueira, pois observa-se o predomínio de grandes rochas e, devido à isso, formações inusitadas!

As altitudes em que as lavouras de café estão plantadas no Caparaó variam de 850 m a até 1.350 m. Outro aspecto importante é o fato de que a Mata Atlântica remanecente possui uma das maiores reservas da palmeira Jussara, que produz um palmito de excepcional sabor e textura, hoje com extração proibida.

No Alto Jequitibá e Alto Caparaó, por exemplo, pequenos produtores de café convivem equilibradamente com a exuberante vegetação nativa da Mata Atlântica, justamente onde as pequenas lavouras de café se integram perfeitamente à paisagem.

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Do lado oposto, em Lajinha, verdadeiras obras de arte surgem ao longo da cadeia montanhosa, com impressionantes formações rochosas.

Parecem esculpidas, tal dramaticidade que as formas apresentam.

Os cafés, como não poderia deixar de ser, apresentam características de bebida muito interessantes, que pretendo abordar como resultado de uma prova de diferentes lotes de café.

São bebidas com boa intensidade de acidez cítrica, encorpadas e eventuais notas florais adocicadas que podem competir com algumas origens da América Central…

Observem, abaixo, esta impressionante formação rochosa:

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