Paladar: Uma formidável experiência !
Thiago Sousa
Como havia comentado num post anterior, participei do evento PALADAR DO BRASIL – 2009, que foi de 04 a 07 deste mês, em São Paulo.
Foram dois workshops que a mim foram pedidos: um para introduzir Novos Terroirs Brasileiros e outro para fazer uma degustação comparativa entre Mogiana e Sul de Minas.
Para o preparo dos cafés contei com o apoio daBunn (moinho e brewer) e Libermac, que a representa. O tempo era relativamente curto e seriam apresentados 4 diferentes cafés em cada workshop. Como ponto crítico havia o fato de ser um serviço em regime de alto fluxo e, ainda, que as condições de preparo teriam de ser rigorosamente iguais (perfil granulométrico do pó, temperatura da água de extração, eficiência da extração e teor de Sólidos Solúveis Totais). Portanto, minha escolha foi para máquinas de alto desempenho da Bunn.
Não irei descrever o que foi feito. Deixarei que vocês acessem diretamente do Blog do Paladar, composts escritos pela Companheira de Viagem Cynthia Rosa.
Sobre os Novos Terroirs: http://blog.estadao.com.br/blog/paladar/?title=longe_do_expresso&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Sobre a Degustação Comparativa Mogiana x Sul de Minas: http://blog.estadao.com.br/blog/paladar/?title=desatando_nos&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Porém, apesar da minha curta estada no evento, pois não podia me estender além do dia 05, tive um momento marcante que gostaria de registrar: o almoço junto com a Dona Brazi, o Conde Aquino (estes de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, quase na divisa com a Venezuela) e a Jerônima Barbosa (da Ilha do Marajó). Dona Brazi e Conde Aquino fazem o que pode ser considerado como Gastronomia Raiz, empregando ingredientes originais e quase que exclusivos da sua exuberante floresta amazônica. Dona Jerônima, que possui uma pousada na Ilha do Marajó, é especialista nas coisas babulinas (de leite e de carne!) e também de outros ingredientes típicos.
O local do nosso almoço? Não poderia ser mais inusitado: no moderno nipônico Kinu, do Chef Adriano Kanashiro!
Entre uma interessantíssima conversa, onde aprendi muito com essas incríveis pessoas sobre o que o Brasil ainda tem de deliciosamente desconhecido, à escolha de um menu de teishoku (= refeição completa), sem falar no tradicional ensaio para o uso dos o-hashis (= palitos, sticks), a experiência foi simplesmente inesquecível!
Pena que não pude participar de suas apresentações, que certamente encantaram a muitos…