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São Paulo

The Coffee Traveler by Ensei Neto

SENSORIAL

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Dia nacional do café & Dia do Pingado: Comemore!

Thiago Sousa

O dia 24 de Maio definitivamente ficou como o Dia Nacional do Café!

Segunda bebida mais consumida no mundo, ficando atrás somente da soberana água, o café é definitivamente uma paixão brasileira.

Neste ano, em particular, as comemorações se estenderam pelas redes sociais adentro, com manifestações de amor e idolatria das mais diferentes formas. Desde os telejornais matinais aos informativos da noite, o Café teve espaço cativo. Ah, sim, por vezes dividindo atenção com broas de milho, pois é também comemorado oDia do Milho no mesmo dia 24 de maio!

Boa dupla, não?

A preocupação em mostrar como se prepara um prosaico café de coador, que fica ao alcance do grande público consumidor doméstico, foi muito grande em quase todas as mídias. Por uma questão fisiológica, coisas da Natureza mesmo, o modo de preparo de café favorito no Mundo e também no Brasil é o Coado, tanto pela facilidade, como pela concentração final da bebida. Baristas e especialistas de Norte a Sul se dispuseram a demonstrar como preparar café é um ritual simplesmente delicioso.

Novos sistemas de preparo de café coado tem surgido, mostrando o vigor desse serviço. As especificidades que modernos apetrechos como os desenvolvidos pela Chemex, Hario e Clever trouxeram como ajustes sutis nos tempos de contato da água com o café moído, despertaram o interesse de legiões de novos apaixonados pela bebida. Fóruns de discussão, alguns com elevado nível técnico e de conhecimento, reforçam o caráter quase messiânico que o café provoca nas pessoas.

Apesar de pioneira, a germânica Mellitta também tem revisto o designe apresentação de seus portafiltros que, além de  Made in Brasil, são muito acessíveis e fáceis de encontrar, inclusive fora das capitais. Ao lançar série com cores divertidas e modernas, atraiu atenção de cafeterias bacanas como a Cafezal de São Paulo, SP, e baristas descolados como o dedicado Fernando Santana, de Amparo, SP, num movimento que podemos chamar de Cores da Felicidade. Afinal, por que não dar novas cores ao preparar cada xícara de café, que se convertem em pequenos momentos felizes?

E falando em movimento, neste dia 25 de maio comemore o Dia do Pingado participando voluntariamente do Movimento EU ADORO PINGADO.

É muito simples: peça um Pingado em sua padoca ou cafeteria preferida!

Nas padarias, vale o Pingado Clássico, magistralmente preparado em tradicionais cafeteiras de coador. Acompanhado de um sempre aconchegante Pão na Chapa forma uma dupla imbatível nas manhãs de cada dia…

Se você frequenta cafeterias, o Pingado Moderno assume formas como o Lattè ou Cappuccino, que podem ganhar um belo desenho conhecido como Lattè Art.

Comemore!

É o que importa!

Um ano de glória a partir de 8 ou 15 minutos

Thiago Sousa

Agenda feita: de 14 a 17 de março acontece o X Campeonato Brasileiro de Barista.

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São Paulo uma vez mais sediará um grupo de competições que selecionarão representantes brasileiros para o campeonato mundial que terá lugar em Bogotá, Colombia, neste ano.

Além do Campeonato de Barista, acontecem simultaneamente o IV Campeonato Brasileiro de Lattè Art, o IV Campeonato Brasileiro Coffee in Good Spirits e o III Campeonato Brasileiro de Cup Tasters.

O local escolhido para as disputas é o Campus Anália Francoda Universidade Cruzeiro do Sul, que fica à Avenida Regente Feijó, 1295, ao lado do Shopping Anália Franco.

Só para lembrar: no certame de Lattè Art, o competidor tem de preparar 2 cappuccinos com desenhos idênticos, 2 macchiatos, idênticos também, e 2 xícaras com execução de assinatura a base leite e espresso, além de uma decoração de topo de livre criação. Para o Coffee in Good Spirits, quando bebidas alcoólicas são permitidas como ingredientes, cada pessoa tem de preparar 2 Irish Coffees e uma bebida de assinatura, quente ou fria, em 2 recipientes. Para estas duas competições, 8 minutos resume um longo trabalho de preparação!

A competição de Barista é, sem dúvida, o centro das atenções. E 15 minutos é o tempo para a apresentação de cada competidor.

Muitos já passaram pela etapa regional, que serviu de um grande laboratório de preparação para o Brasileiro. Para aqueles baristas que não tiveram certames regionais em suas localidades, terão a oportunidade de participar de uma classificatória no dia 14. Assim, o evento promete ser bastante competitivo e emocionante.

Trilhas sonoras, ingredientes, drinques de assinatura, blends de café, viagem para São Paulo… a turma tem muita coisa para lidar, inclusive alta dose de adrenalina no sangue que tem de ser domada nos 15 minutos de cada apresentação para que ela seja impecável.

E para o vencedor desses desafiadores 8 ou 15 minutos, um ano de glória começa…

Boa sorte a todos!

Aquecendo Motores: Regionais de Baristas!

Thiago Sousa

Chamadas para os Campeonatos Regionais de Baristas!

Já no final de 2010 começaram os certames regionais de baristas a partir de Minas Gerais, prosseguindo agora em outros Estados como Rio Grande do Sul e o muito disputado de São Paulo.

Profissionalmente, um título tanto nas competições regionais quanto no Brasileiro traz valorização e reconhecimento. É clara a evolução dos profissionais que entram nas disputas, seja no nível técnico que vem se apurando como nas apresentações que seguem as tendências internacionais. O mundo definitivamente está se tornando cada vez menor!

Como se sabe, cada competidor tem 15 minutos para sua apresentação, que deve contemplar 3 serviços: oespresso, o cappuccino e um drinque não alcoólico de assinatura. Os juízes se dividem em Técnicos, que se preocupam com o relacionamento do barista com sua estação de trabalho, e os Sensoriais, que julgam as bebidas em si.Vencida a etapa regional, vem o Brasileiro, que selecionará quem representará nosso país no Mundial, que neste ano será realizado em Bogotá, Colombia.

O Barista, que é o profissional especialista no serviço do café, acaba sendo envolvido por um grande aparato nessas competições, desde a escolha do blend de café, da intimidade com moinhos e máquinas de espresso, que idealmente devem ser da mesma fornecedora da competição Mundial, da seleção do leite, alguns extratos e mix de sabores, além de outros equipamentos de suporte. Fica evidente ao público a enorme cadeia agregada aos serviços de café, envolvendo experientes e jovens profissionais cheio de energia e idéias, porém todos com um mesmo traço característico: a paixão definitiva pelo café!

Veja o depoimento de Luiz Salomão, representante técnico da Bun Corporation para a América Latina, sobre sua fulminante paixão pelo café…

Kiawamururu, um Kenyano no campeonato brasileiro de Barista

Thiago Sousa

Yara Castanho conquistou o Bicampeonato Brasileiro de Barista agora em 2010 devido a uma soma de elementos entre bem planejados, bem escolhidos e bem executados.

Pensar, estruturar e executar o Drinque de Assinatura não é tarefa fácil, pois além de fazer evidenciar o café em termos de suas características sensoriais, base do drinque, os ingredientes devem se combinar perfeitamente. E não se deve esquecer que sua execução tem  de ser num tempo compatível com o que as regras do campeonato impõe e o visual de bom impacto.

Não cair em modismos ou mesmo em repetições de outros drinques é um tipo de tarefa que também compete ao barista.

A escolha do café que vai ser usado nas apresentações é um caso à parte. Tem de permitir extração de um excelente Espresso, com notas de aroma e sabor harmoniosos, bem como uma crema perfeita.

Depois, esse café irá ser também empregado no Cappuccino e no Drinque de Assinatura.

No cappuccino, a interação com o leite tem de ser perfeita!

Daí vem a dúvida cruel: blend ou single origin (= única origem)?

Compor um blend especialmente para uma competição, exige um grande domínio técnico de avaliação sensorial e de técnicas de torra, pois tem de ter essa facilidade de permitir combinações com leite e outros ingredientes, além de ser agradável em sua apresentação solo. Porém, encontrar um café com grãos de uma única origem ou mais especificamente, de parte de uma lavoura, é tarefa ainda mais complexa.

Yara trouxe um café do Kenya, o Kiawamururu. Durante a competição, o café ainda não estava suficientemente descansado, pois sua torra havia sido feito a pouco mais de 5 dias da apresentação da Yara em São Paulo, ficando ainda sob influência da aspereza que o gás carbônico confere. Quase uma semana depois, o Marco Suplicy fez uma degustação com os grãos que ficaram e aí, sim, o resultado foi impressionante!

Cafés do Kenya tem como característica sua grande acidez, principalmente devido à presença do Ácido Fosfórico, que é o mesmo encontrado na Coca-Cola. Raro, encontrado apenas nos cafés desse país (daí o porque dos cafés kenyanos serem tão valorizados no mercado), servem de referência para os compradores, que chegam a testar a concentração desse ácido para conferir o lote adquirido.

O ácido fosfórico dá uma sensação de secura na boca, dando mais sede. Sim, na realidade, ao invés de “matar a sede”, ele a deixa mais intensa…

Outra singularidade é o fato de que ele adora se combinar com o cálcio. E você sabe onde temos a presença em abundância do cálcio em nossa boca?

Sim, nos dentes!

É quando percebemos um toque como um comichão neles.

Esse café em particular, revelou, além de grande presença desse ácido, notas de sabor frutadas incríveis, lembrando tanto frutas tropicais quanto as vermelhas, num desfile de sabores inesquecível, secundados por um intenso toque de chocolate a muitos % de cacau

Boa parte dessas características se devem ao fato de ter sido um lote de café muito bem selecionado,  vindo de uma única origem e que pode não mais se repetir. Aproximar-se, sim. Mas, caso você não tenha a oportunidade de experimentar um café tão raro como este, tente com cafés que lhe sejam mais próximos, mesmo de algumas fazendas brasileiras. O que vale é começar!

Sobre variações de um Dolce Gusto…

Thiago Sousa

Logo após publicar o post anterior, recebi diversas mensagens sobre algumas colocações sobre o Dolce Gusto, que gostaria de abordar aqui. A primeira, sem dúvida a mais importante, é a de que o conteúdo da cápsula não é de café solúvel e sim de grãos moídos. Faço a “Mea Culpa” aqui. Falha minha!

Outra: talvez tenha me expressado mal, mas as máquinas tem projeto global, sendo que no Brasil a fabricante escolhida foi a Arno, como pode ser visto sua famosa logo nas fotos do post anterior.

Bem, agora gostaria de continuar a comentar sobre aExperiência Dolce Gusto.

A grande questão, em meu ponto de vista, sobre as cápsulas de espresso reside no fato de que a diferença de preços entre as da Nespresso e Dolce Gusto é muito pequena para as experiências que podemos ter com elas, respectivamente. Como mencionei anteriormente, é uma clara questão de relação custo/benefício/qualidade. O emprego intensivo de grãos Robustas, mesmo de boa qualidade, faz com que o resultado final seja decepcionante devido a um pobre conjuntoAroma + Sabor, ou como digo, Nariz + Boca.

É o mesmo paralelo que podemos fazer, por exemplo, entre as impressoras a jato de tinta e a laser. Até  pouco tempo atrás, o diferencial de preço entre os equipamentos era de grandeza olímpica para a impressora a laser, mas hoje é algo muito pequeno. Pela qualidade e custo dos cartuchos ou toners, faz com que pensemos se não é o caso de, por bom senso, optar pela laser, pois ao se fazer as contas, o rendimento dos toners é francamente superior.

Ah, aqui um detalhe técnico que considero genial na confecção dessas cápsulas usadas na Dolce Gusto: a capa metálica superior tem resistência suficiente para suportar impressionantes 15 bars (= 15 atmosferas ou equivalente a 150 metros de coluna d’água!). Pois bem, por um pequeno furo nessa película “barreira” a água quente é injetada, preenchendo a parte inicialmente vazia. Há uma outra película que cobre o pó de forma tão justa quanto uma calça apertada, contando com alguns furos distribuídos com rigor geométrico que, com aquela notável pressurização, fazem a água passar uniformemente pelo café moído. É uma sofisticada solução de engenharia!

Se as cápsulas de espresso foram decepcionantes, as de cappuccino tiveram um resultado surpreendente, assim como as dechocolate quente para mim.

Creio que é aqui que reside o trunfo da Dolce Gusto, principalmente porque estas são bebidas que para quem irá desembolsar pouco mais de U$ 1 (um dólar americano) por cápsula certamente irá considerar estas experiências muito motivadoras para uma repetição. Ou seja, o grau de satisfação nas experiências com essas duas bebidas é francamente positivo, inclusive porque não existem outros produtos para uma comparação direta como existe com o espresso.

Foram diversas experiências ao longo de alguns meses e em diferentes locais, muitos dos quais em lojas com aparelhos de demonstração, justamente para que eu pudesse verificar a percepção dos potenciais compradores desse sistema. E, BINGO!, em todos as lojas, sem exceção, os vendedores disseram que as cápsulas que cativam os clientes são as de cappuccino e as de chocolate

Campeonato regional barista de Minas Gerais

Thiago Sousa

Durante a feira da AMIS – Associação Mineira de Supermercados, aconteceu como parte das atividades, a Etapa Regional de Minas Gerais do Campeonato Brasileiro de Barista, que foi de 20 a 22 de outubro agora.

O evento contou com 9 baristas competindo, sendo que a esmagadora maioria participou pela primeira vez do certame.

Bacana, não?

Isso é sinal de que está crescendo o número de profissionais no Estado que mais produz Cafés do Brasil. Sinal de que mais casas estão surgindo e investindo num negócio que cresce a passos largos em nosso país, a exemplo do que ocorreu e ocorre no exterior.

O nervosismo dos competidores era natural, muitos tremendo bastante, o que deve ter “facilitado” na hora de preparar o cappuccino… Brincadeirinhas à parte, o que deve ser destacada é a coragem de cada um deles de subir ao palco, se submeter ao crivo de juízes sensoriais e técnicos, de um mestre de cerimônias que precisa manter o pique das apresentações, de gente curiosa para saber do que se trata o evento, de cumprir a execução de 4 espressos, 4 cappuccinos e 4 bebidas de assinatura em muitas vezes parcos 15 minutos!

À exemplo do que ocorre em outras localidades, houve uma preocupação por parte dos baristas em levar cafés com origens determinadas, onde muitos dos lotes escolhidos foram cuidadosamente selecionados nas fazendas produtoras. Outra tendência apresentada foi a criação de bebidas que privilegiaram algum tipo de experiência sensorial interessante, seja mesclando sabores às vezes antagônicos, seja trazendo combinação diferente de ingredientes.

E a grande campeã de 2009 foi a bela barista Daniela Capuano, que está nesta foto comigo com o seu merecido SuperChecão…

Aos que participaram, temos que saudar pela coragem e determinação. E torcer para que mais e mais profissionais façam parte desse vibrante circuito.

Café do Elefante

Thiago Sousa

A chamada do post, na verdade, é uma brincadeirinha…

Mas, afinal, com tantos bichos dando sua contribuição para o processamento de grãos de café hoje em dia, um que fosse “organicamente elaborado” por elefantes seria de grande impacto, não?

Na verdade, tudo isso é para fazer um pequeno comentário sobre as técnicas de Lattè Art que fazem a festa aos olhos dos “loucos” por café.

Duas são as principais técnicas: a clássica, onde o leite vaporizado ao ser despejado sobre o espresso forma diferentes figuras a partir do imaginário e  habilidade motora do barista; e a dostick, que é o emprego de algo com ponta fina para fazer desenhos usando o espresso como “tinta” e a alva camada superficial do leite vaporizado como “tela”.

Nesta técnica, certamente um dos mais habilidosos e criativos baristas brasileiros é o Carlos Eduardo Diniz, muito conhecido como KK Diniz.

Seu domínio no uso do stick é perfeito e, além de tudo, KK possui talento nato para o desenho. Na foto acima, a divertida figura de um elefante, a quem devemos a chamada deste post

Para que esta técnica seja bem executada, é imprescindível que tanto o blend quanto o leite sejam de muito boa qualidade, além das máquinas, naturalmente.

O grão de café deve ter uma torra adequada e devidamente fresca, pois caso oxidada a coloração da crema fica prejudicada. Um blend de qualidade, numa extração bem feita, apresenta sempre um mosaico de tons de marron e caramelo (o famoso “tigramento) e, eventualmente, reflexos avermelhados (no caso de algumas origens em particular).

O leite deve ser “fresco e gordo” (sem ofensas…), ou seja, novo e com o máximo de gordura possível. É a gordura (no mínimo 3,2% em peso) que, ao receber a água pressurizada de uma boa caldeira de uma máquina de espresso forma o branco colchão aerado. Suas partículas sofrem quebras, resultando numa estrutura coloidal com grande quantidade de ar incorporada (processo que, tecnicamente, recebe o nome de over run) e adocicada (pois moléculas longas de açúcares formam outras menores e de maior poder dulçor).

Existem pequenos segredos que tornam o resultado melhor e que são as pequenas conquistas diárias ao longo de uma carreira.

No Lattè Art clássico existe uma preocupação estética importante: o desenho tem de ter simetria tendendo à perfeição.
Portanto, esta é uma dica para você verificar a habilidade de um barista quando lhe servir uma bela xícara de café com um desenho artisticamente executado.

No vídeo a seguir, você confere um pouco das grande habilidades do KK Diniz, que, também, passa algumas dicas interessantes aos baristas. Há, ainda, uma pequena participação do Anderson Santos, barista e um dos responsáveis pela torra de café do Café Santo Grão, São Paulo, SP.

E vem aí o 8. Campeonato Brasileiro Barista

Thiago Sousa

Marque em sua agenda: de 16 a 18 de fevereiro acontece o 8. Campeonato BrasileiroBarista, em São Paulo, organizado pela ACBB – Associação Brasileira de Café e Baristas, com sede em São Paulo.

O local escolhido foi o MUBE, que fica na Avenida Europa, nos Jardins, São Paulo, SP. Além do tradicional certame, que conta com um processo de certificação de juízes nos dias que precedem o Campeonato, serão realizados mais 3 eventos: o 2. Campeonato Brasileiro de Lattè Art, o 2. Campeonato Brasileiro “Coffee in Good Spirits” e o 1. Campeonato Brasileiro de Cup Tasters.

O campeonato de Lattè Art indicará os melhores artesões do leite vaporizado sobre espresso, expressão artística que é um dos chamarizes para atrair e formar novos “loucos” por café.

No campeonato “Coffee in Good Spirits” os competidores preparam bebidas à base de café combinado com bebidas alcoólicas, diferentemente do que ocorre no Campeonato Barista (versão brasileira do WBC – World Barista Championship), que possui regras rígidas quanto ao tempo de execução de 3 serviços (exatos 15 minutos no máximo), que são o espresso, o cappuccino e um drinque de livre criação, porém sem álcool. 

A novidade fica por conta do Campeonato de Cup Tasters, voltado para classificadores de café. É um teste onde os profissionais mostram sua habilidade em reconhecer qual é o café diferente em 3 xícaras, num teste habitualmente denominado de Triangulação.

Existem várias técnicas para essa execução, dependendo muito de cada profissional. Alguns podem preferir apenas captar as notas de fragrância e aroma, outros a primeira sensação ao colocar na boca.

Sem dúvida, isso mostra a evolução que o mercado brasileiro de cafés está passando.